terça-feira, 11 de abril de 2017

A desmoralização dos pitbulls da grande mídia

Alberto Cantalice 
Foto: Arquivo PT


Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia, ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral, foram ao desespero.
Diuturnamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros, pregam seu fim.
“A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil”.
Profetas do apocalipse político, eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.
Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas, agora, contra o decreto da Presidência da República que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos, para melhor direcionamento das políticas públicas.
Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.
Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo, inclusive, como ponta de lança a revista Veja previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando à extraordinária mobilização popular e ao entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada, acertadamente, de a Copa das Copas.
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da Copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips demonstra que a imensa maioria da população abomina essa prática.
Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!


Alberto Cantalice é vice-presidente nacional do PT e coordenador das Redes Sociais do partido

segunda-feira, 6 de março de 2017

Ainda somos os mesmos


O Brasil ainda vivia sob a ditadura militar quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi fundado. Em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP), o PT surgiu com a necessidade de promover mudanças na vida de trabalhadores da cidade e do campo, militantes de esquerda, intelectuais e artistas.
Foi em um contexto político, econômico e social marcado por intensas mobilizações que o líder sindical e principal fundador do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se um dos protagonistas da história de luta contra as injustiças existentes no País. E a primeira conquista veio com o reconhecimento oficial do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do PT como um partido político brasileiro, em 11 de fevereiro de 1982.
O PT se tornou, junto com Lula, o maior protagonista da história de luta contra as injustiças existentes no País. Ainda somos os mesmos


Parte do Depoimento de Tarso Genro ao Juiz Sérgio Moro

quinta-feira, 2 de março de 2017

Em detalhes o esquema de corrupção das Empreiteiras

Benedicto Barbosa da Silva Junior,

  • Benedicto Barbosa da Silva Junior, de 55 anos, passou trinta deles na Odebrecht. Entrou como trainee, recém-saído da Escola de Engenharia Civil de Lins, no interior de São Paulo, e tornou-se presidente da Construtora Norberto Odebrecht (CNO) – terceiro nome na hierarquia do grupo, considerado o patrimônio da divisão que comanda. Nesse período, construiu não apenas uma carreira de sucesso, mas também uma relação de proximidade com o herdeiro da gigante, Marcelo Odebrecht. Alvo da Acarajé, 23ª fase da Operação Lava Jato, Barbosa juntou-se ao chefe novamente nesta semana, ao ser preso pela Polícia Federal. Ele foi solto na tarde desta sexta-feira após expirar o prazo de cinco dias da prisão temporária.
Foi justamente a proximidade com Odebrecht que contribuiu para levar BJ, como o executivo é mais conhecido, para trás das grades. Segundo os investigadores, há indícios de que Barbosa era quem fazia a ponte entre a empresa e os políticos, o homem a ser “acionado” quando houvesse necessidade de intermediação de autoridades públicas. “É possível verificar que Benedicto é pessoa acionada por Marcelo para tratar de assuntos referentes ao meio político, inclusive a obtenção de apoio financeiro”, diz inquérito da PF assinado pelo delegado Filipe Hille Pace.
  • Segundo o advogado Nélio Machado, em depoimento na quarta-feira, BJ explicou à PF como a Odebrecht repassou recursos – segundo ele, legais – aos políticos. “Ele explicou como é que se faz. Durante décadas as empresas fizeram doações eleitorais, é um critério plural”, disse o defensor. Em decisão desta sexta, o juiz federal Sergio Moro decidiu liberá-lo, com a ressalva de que ele não pode sair do país nem mudar de endereço. “Apesar apesar de seu posto executivo elevado no Grupo Odebrecht, consta que, aparentemente, os principais executivos da empresa envolvidos com as operações financeiras secretas já se encontram presos cautelarmente”, escreveu Moro.
O principal fundamento do pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público Federal é o de que, assim como Marcelo, BJ teria pleno conhecimento do esquema criminoso instaurado na Petrobras. “No curso das investigações relacionadas ao Grupo Odebrecht, foi possível identificar outros executivos que se encontravam proximamente vinculados ao presidente Marcelo Bahia Odebrecht, e sob os quais pairam indícios de que tenham ativamente participado da organização criminosa formada no âmbito daquele conglomerado empresarial para a prática de ilícitos penais. Um deles é Benedicto Barbosa da Silva Junior”, diz o texto.
  • BJ teve uma carreira meteórica na Odebrecht. Em apenas quatro anos, foi de trainee a gerente de contrato. Especializou-se em obras de alta complexidade, como hidrelétricas e metrô – chamavam-no quando era preciso resolver questões “irresolvíveis”. Era conhecido pelos outros funcionários como alguém de “linha de frente”, que preferia visitar os canteiros de obras a ficar trancado no escritório no Rio de Janeiro. No seu vasto portfólio, destacam-se a construção do metrô de Copacabana, no Rio, e a Usina de Três Gargantas, na China, uma das maiores do mundo.
Além disso, foi diretor superintendente da empresa no Sudeste Asiático, trabalhando de Kuala Lumpur, capital da Malásia. Em 2008, tornou-se presidente da CNO, ficando encarregado das – controversas – obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Torcedor fanático do Corinthians, cuidou pessoalmente da construção da arena do seu time de coração, em São Paulo. Junto com um consórcio formado com a Andrade Gutierrez, também foi responsável pela reforma do Maracanã.
  • Em um texto publicado pela agência Odebrecht, Júnior é apresentado como mais um do “bando de loucos” – referência a um canto da torcida organizada do Corinthians. Ele, inclusive, aparece em fotos com o ex-presidente do clube Andres Sanchez e o ex-presidente Lula, também corintiano, na época de fechamento do contrato entre a empresa e o clube. Outra matéria conta que o seu escritório é decorado com uma camisa do time preto e branco e miniaturas de trator. Em outro texto, intitulado “Relatos Inspiradores”, ele chega a falar sobre a sua relação com o herdeiro da companhia. “Agora tenho contato com o Marcelo Odebrecht, que complementa minha visão empresarial com seu arrojo”, diz na publicação.
Pelos diálogos interceptados pela PF, o contato de BJ com Marcelo parece ir além de uma mera relação empresarial. Apesar de separados por cerca de 400 quilômetros – Marcelo ficava em São Paulo, e ele, no Rio -, os dois parecem manter um contato constante, principalmente sobre assuntos políticos. Trocam entre si elogios e “xingamentos”, repassam vídeos humorísticos do Youtube, comentam “erros” da presidente Dilma Rousseff no debate eleitoral, falam de parlamentares e até especulam sobre os rumos da Lava Jato – obviamente, antes de Marcelo ser preso na Erga Omnes. “Vi agora. Pela hora que você chegou às 10h30 podia ter subido! Não atrapalha nunca, pelo contrário facilita e ajuda!”, diz uma mensagem de Marcelo a BJ após ele, aparentemente, ter esperado para ser recebido pelo então presidente da holding.
  • Como os parlamentares têm foro privilegiado, a PF precisou esconder com tarja preta os nomes dos parlamentares que surgem aos montes nas mensagens – eles foram ocultados em ao menos dez vezes. O único que aparece sem a rasura é a sigla SCF referente ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho, segundo a PF. “Vc acabou não falando depois. Está preocupado com SCF e outros no tema MF?”, pergunta Marcelo, sobre o envolvimento de outro executivo afastado da companhia Márcio Faria com o ex-governador. Benedito, então, responde: “Ok. Preciso resolver 100 mil (nome de algum político com foro). Vou aproveitar este momento PT/PSDB”. Marcelo diz: “Não entendi. Depois você me fala seguro”. Com a última mensagem, a PF constatou que a dupla mantinha um canal de comunicação restrito para tratar de temas “escusos”.
Na época das eleições presidenciais de 2014, Marcelo envia a BJ um vídeo do Youtube que satiriza a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves. “Muito divertido”, comenta. Na sequência, a dupla cita a página Dilma Bolada seguida pela frase “DR pagou 1 mi”, escrita por BJ. “Exato”, responde o chefe. A PF levantou a suspeita de que os dois falam sobre o pagamento a “pseudohumoristas”, conforme escreveu o delegado, “visando a promoção de ataques a outros candidatos”. O juiz federal Sergio Moro também destacou, em despacho, que a PF identificou duas reuniões entre BJ e o ex-ministro José Dirceu em outubro de 2010 e abril de 2011.
  • Com uma carreira invejável, BJ ganhou, em janeiro de 2014, o prêmio “O Equilibrista” do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF). Segundo nota do instituto, a homenagem é uma espécie de “Oscar do setor”. Nos registros da Câmara Municipal de Lins, também consta que Júnior ganhou o título de “Cidadão Benemérito” da cidade por seus “relevantes serviços prestados ao município”.
A alcunha BJ também aparece com recorrência em uma planilha associada a valores, que foi apreendida em um e-mail secreto do ex-executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio, preso na Suíça enquanto tentava retirar dinheiro de contas bancárias. Segundo as investigações, a tabela trata de repasse de dinheiro a partidos políticos, especialmente ao PT. A defesa de BJ disse que ele não “tem condições” de falar sobre a planilha, pois a desconhece totalmente.
  • “Marcelo Bahia Odebrecht é o verdadeiro gestor de tais ‘créditos’. Benedicto Barbosa Júnior, por sua vez, desempenha posição igualmente relevante na administração da conta, basta lembrar que na planilha a sigla ‘BJ’ é a que apresenta as maiores cifras, sendo permitida a conclusão de que a maior parte de recursos espúrios eram originados da área dentro da Odebrecht controlada por Benedicto”, diz o inquérito.Esta não é a primeira vez que Benedicto Barbosa Júnior é citado na Operação Lava Jato. Em uma troca de mensagens entre o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, seu nome é mencionado pelo peemedebista como alguém capaz de ajudar a resolver problemas. “Tive com Júnior e pedi para ele doar por vc ao Henrique (Eduardo Alves). Ele, então, recebe um “OK” de Leo Pinheiro. “Tocando com Júnior aqui, na pressão. Ele vai resolver e se entende com vc”, responde Cunha. BJ também está na lista de presenteados de Pinheiro. O executivo da OAS tinha o hábito de presentear parlamentares, ministros e empreiteiros em datas comemorativas. Para Júnior, ele deu uma biografia do jogador argentino Lionel Messi.
Em nota, a Odebrecht classificou a prisão de BJ como “medida extrema e injusta” e ressaltou que ele sempre esteve à disposição para prestar esclarecimentos à Lava Jato. No seu lugar, entrou em caráter interino o engenheiro Carlos Hermanny Filho.

Confira a nota da Odebrecht na íntegra:
A Construtora Norberto Odebrecht esclarece que Benedicto Barbosa da Silva Junior sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações em curso, sendo sua detenção uma medida extrema e injusta. Em seu lugar, para desempenhar interinamente as funções de líder empresarial, foi designado o engenheiro Carlos Hermanny Filho. Ambos ingressaram na empresa ainda como estagiários, na década de 80, tendo participado de importantes obras no país e no exterior. A CNO dispõe de sólido sistema interno de compliance, alinhada com os mais rigorosos padrões internacionais. A empresa reafirma sua confiança na Justiça, com a firme disposição de atuar para o esclarecimento de qualquer fato ou dúvida.
Por João Pedroso de Campos
Veja em detalhes aqui http://bit.ly/2mJU3ro


A morte de Celso Daniel não foi política

"É fácil fazer teoria da conspiração, 
mas a morte de Celso Daniel não foi política”

Marcos Carneiro Lima, que trabalhou na Divisão Anti-Sequestro entre os anos 90 e 2000, trabalhou também na Corregedoria da Polícia e no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), depois como delegado geral em São Paulo, comandando a Polícia Civil. Ele conhece muito bem um personagem central do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André, que volta ao noticiário pelas mãos da Lava Jato. Monstro, líder da quadrilha que sequestrou, torturou e matou Daniel, era objeto de estudo de Lima há muito tempo, quando o crime aconteceu. Atualmente dando aulas na Academia de Polícia, o delegado, agora aposentado, diz que se incomoda com as ilações políticas sobre o caso, que coincidem com períodos eleitorais

Continue lendo http://bit.ly/1V1Cm4l

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O Governo do PSDB, a Sanepar, a corrupção e a perseguição

Carlos Alberto Richa, do PSDB, Governador do Estado do Parana

  • Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é uma empresa (uma estatal de economia mista) brasileira que detém a concessão dos serviços públicos de saneamento básico em cidades do Estado do Paraná.
História:

O governador do estado Ney Amintas de Barros Braga sancionou a Lei nº4.684 de 23 de janeiro de autorizando o poder executivo a constituir uma sociedade por ações, com a denominação social de Companhia de Água e Esgotos do Paraná (AGEPAR), para promover o saneamento básico do Estado. Em 30 de dezembro de 1963 foi lavrada a escritura pública de constituição da Agepar e seus estatutos sociais, data considerada judicialmente como de fundação da empresa.
A situação do saneamento básico do Paraná era a seguinte:
  • 8,3% da população era servida por rede de água;
  • 4,1% da população tinha rede de coleta e remoção de esgotos;
  • das 221 sedes municipais, 13 possuíam os serviços de água e esgotos e 37 apenas o de água.
A Companhia de Água e Esgotos do Paraná (AGEPAR) teve sua denominação alterada para Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR) no dia 19 de junho de 1964, através da Lei nº4.878. O primeiro diretor-presidente foi Osiris Stenghel Guimarães.
  • O governador Pedro Viriato Parigot de Souza, sancionou o Decreto nº1.194, no dia 30 de dezembro de 1971, incorporando o DAE à Sanepar, que passou a explorar, manter e operar os sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgotos nas cidades de Cambará, Campo Mourão, Castro, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu, Irati, Lapa, Palmeira, Piraí do Sul, Piraquara, Rio Negro, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais e Siqueira Campos.
O maior acionista é o governo do Paraná, que detém 60% das ações e o principal acionista minoritário é o Consórcio Dominó, formado por capitais nacionais e franceses.


Vejam aqui os detalhes dos milhões desviados
Nas paginas 02 a 05 e 442 a 452

Vejam abaixo a perseguição 
e pedido de socorro da denunciante :

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Tucanos e governo Temer articulam para “endireitar” a UNE

Para Carina Vitral, governo Temer tenta criminalizar movimento estudantil

  • Jornal GGN - Em debate realizado na noite desta sexta (11), a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, afirmou que o governo de Michel Temer tenta criminalizar entidades do movimento estudantil, já que os estudantes são a principal força de resistência às propostas apresentadas pelo governo.
O Ministério da Educação diz que vai entrar na Justiça para cobrar ressarcimento das entidades em razão das ocupações das escolas. As mobilizações foram utilizadas como justificativa do governo para adiar o Exame Nacional do Ensino Médio para parte dos candidatos.
  • "Temos que disputar essa narrativa. É preciso dizer claramente quem foi que adiou o Enem: foi o Ministério da Educação numa medida precipitada. A atitude do ministro foi política, para colocar estudante contra estudante. Não fomos nós que impedimos o diálogo”, afirmou Vitral.
Da Rede Brasil Atual
Temer tenta criminalizar e sufocar movimento estudantil, 
diz Carina Vitral
Em debate em São Paulo, com Pedro Serrano e Joaquim Pinheiro (MST), líder estudantil acusa estratégia para enfraquecer a principal resistência ao retrocesso proposto pelo governo
por Eduardo Maretti
  • O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizou, na noite de ontem (11), o debate "O Estado de exceção e a criminalização dos movimentos sociais", com a participação da presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, do jurista Pedro Serrano e de Joaquim Pinheiro, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O coordenador da entidade, João Pedro Stédile, não pôde comparecer.
A presidenta da UNE denunciou a tentativa do governo de Michel Temer de criminalizar entidades como a UNE e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) para, entre outros objetivos, dividir e enfraquecer o movimento estudantil, atualmente o principal protagonista da resistência aos retrocessos e retirada de direitos propostos pelo governo golpista.
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), disse na segunda-feira (7) que o governo vai cobrar judicialmente das entidades estudantis o ressarcimento de prejuízos causados pelas ocupações das escolas, que, segundo ele, foi a causa do adiamento das provas do Enem para parte dos candidatos.
"Temos que disputar essa narrativa. É preciso dizer claramente quem foi que adiou o Enem: foi o Ministério da Educação numa medida precipitada. A atitude do ministro foi política, para colocar estudante contra estudante. Não fomos nós que impedimos o diálogo." Carina disse que a geração atual de estudantes é politizada e madura o suficiente para saber negociar.
  • Prova disso, ressaltou, é o fato de que as ocupações não impediram nem prejudicaram as eleições municipais. "Os estudantes lutam contra Temer, mas são capazes de negociar. Os alunos das ocupações também fazem Enem. Era nosso interesse garantir o Enem e pusemos isso nos manifestos."
Ela lembrou que a PEC 241 (55 no Senado) pode fazer com que o Enem de 2016 seja um dos últimos, já que a medida "congela" gastos em educação por 20 anos. Em protesto na Praça da Sé contra o governo Temer e suas medidas, a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, fez ontem (11) um alerta ao presidente: "Temer, os estudantes estão indo pra Brasília e vão ocupar as escolas e a cidade contra sua política que pretende destruir o país. Não vai ter limites para a luta dos estudantes, vamos ocupar tudo".
  • No debate do Barão de Itararé, Carina Vitral pediu solidariedade contra a criminalização dos movimentos sociais pelo governo e disse que a responsabilização financeira pode "ser um golpe de morte" para elas. "Que aprendamos com os estudantes secundaristas, com sua pauta ampla e capaz de conquistar a sociedade."
A ativista disse que, se por um lado é preciso reconhecer a vitória do conservadorismo que levou Temer ao poder, por meio do golpe que destituiu a eleita Dilma Rousseff do cargo, por outro "algo está diferente na consciência da população". "Ou abrimos um canal com a sociedade, ou vamos ficar falando sozinhos com nós mesmos."

Pela força:
  • Pedro Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC-SP, afirmou acreditar que as medidas de repressão contra movimentos sociais e atos judiciais para intimidar os opositores de Temer tendem a aumentar. "A tendência é essas medidas se expandirem, com mais repressão e mais processos para perseguir pessoas judicialmente."
Para ele, o processo que se desenvolveu no Brasil e culminou com a ascensão do governo atual é um enredo que se disseminou na América Latina, o que os golpes em Honduras (2009) e Paraguai (2012) já anunciaram antes. O impeachment, como golpe político, trouxe medidas de suspensão dos direitos que "fazem parte de um processo para combater 'o inimigo'" eleito pelo Estado neoliberal. "Hoje, os direitos Humanos não servem quando a democracia tem que combater o 'inimigo'. Existe um descumprimento absoluto da Constituição e a produção de processos judiciais de exceção, para criminalizar o opositor. Na América Latina, o agente promotor da exceção é o sistema de justiça."
Joaquim Pinheiro, do MST, falou sobre a invasão da Escola Florestan Fernandes, na sexta-feira (11), em Guararema (SP). "É parte do golpe. Talvez seja mais um balão de ensaio, como foi feito na condução coercitiva de Lula."
  • Para o ativista, "o bloco que deu o golpe continua unificado". Fazem parte desse bloco, segundo ele, "parte da Polícia Federal, parte do Ministério Público Federal, a grande imprensa, principalmente a Globo, e o juiz Moro".
Em outro front, destacou Pinheiro, "os golpistas seguem avançando na direção de colocar a conta da crise nas costas do trabalhador, e isso é operado por (Henrique) Meirelles (ministro do Fazenda). E o PSDB, que se tornou ainda mais forte depois das eleições municipais, apresenta o programa do golpe."


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Quem é João Raimundo Colombo do PSD "O Ovo" Governador de Santa Catarina

João Raimundo Colombo Governador de Santa Catarina do PSD

  • João Raimundo Colombo (Lages, 28 de fevereiro de 1955) é um político brasileiro. Foi prefeito de Lages em duas ocasiões, de 1989 a 1992 e de 2001 a 2006. Foi também deputado estadual de 1987 a 1988. Eleito deputado federal em 1998, exerceu o mandato até 2000, quando assumiu a prefeitura de Lages. Em 2003 foi eleito presidente do PFL catarinense, mandato que cumpriu até 2007. Ocupou o mesmo cargo entre 1993 e 1995.
Também foi secretário-geral do PFL no estado. Ocupou os cargos de diretor administrativo das Telecomunicações de Santa Catarina, diretor presidente das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Ainda exerceu o cargo de secretário de estado para o Desenvolvimento da Região Serrana, no governo Jorge Bornhausen.
  • Em 2006 foi eleito para o senado. Licenciou-se do mandato de senador em 2010 para disputar o Governo do Estado de Santa Catarina, sendo eleito governador com votação recorde em 2010 e reeleito 2014, as duas vezes em primeiro turno.
Cargos e funções públicas:
Colombo assumiu os seguintes cargos:
  • Supervisor do Governo de Santa Catarina no Planalto Serrano - Período: 1981-1983
  • Secretário de Estado do Desenvolvimento Social - Período: 1983-1985
  • Diretor administrativo da Telesc - Período: 1985/1986
  • Deputado estadual de Santa Catarina - Período: 1 de fevereiro de 1987 - 31 de dezembro de 1988
  • Prefeito de Lages - Período: 1989/1992
  • Presidente da Celesc - Período: 1993/1994
  • Presidente da Casan - Período: 1995
  • Deputado federal por Santa Catarina- Período: 1999/2000
  • Prefeito de Lages - Período: De 2001 até 2004 e reeleito Prefeito de Lages (2005 até 2008) para seu 3° mandato com 70,34% dos votos válidos, cargo que exerceu até março de 2006, quando renunciou para ser candidato ao Senado.
  • Senador da república por Santa Catarina - Período: 2007 até 2010, foi eleito senador com mais de 1 milhão e 730 mil votos.
  • Governador de Santa Catarina - Período: 2010 até o presente, conseguiu 1 milhão e 800 mil votos.
Prefeitura de Lages:

Exerceu três mandatos como Prefeito de Lages. Construiu banheiros em casas sem saneamento, criou o Programa Juro 0 (empréstimo sem juros a micro e pequenos empresários), municipalizou e terceirizou a distribuição d’água e tratamento de esgoto, retirando-os do controle da estatal CASAN, entre outras ações.

Senador da República:
  • Seguiu-se líder da minoria e vice-líder da bancada dos Democratas. Foi membro das seguintes comissões: Comissão de Assuntos Econômicos, Comissão de Educação, Comissão de Assuntos Sociais, Comissão de Agricultura. Sendo suplente nas seguintes Comissões: Comissão de Constituição e Justiça e Comissão de Meio Ambiente e Fiscalização e Controle.
Foi também presidente da CPI das ONGs. Sua atuação parlamentar baseia-se na defesa da autonomia dos municípios, projetos sociais e diminuição da carga tributária. Defendeu a transparência das ações públicas para a promoção do controle social, porém como governador apoiou projeto de lei, logo aprovado, que possibilitou a venda sem consulta pública de 49% das ações da Companhia Catarinense de Água e Saneamento - CASAN.
  • Em seu mandato até dezembro de 2010, apresentou 175 proposições legislativas, entre projetos de lei, Propostas de Emenda à Constituição e requerimentos. No ano de 2009, segundo o portal Transparência Brasil, foi o Senador que mais apresentou projetos de Lei na casa, sendo que 85% deles considerados de alto impacto econômico e social.
Alguns dos principais projetos foram:
  • Visando a reduzir a carga tributária, Raimundo Colombo apresentou mais de 10 proposições legislativas, incluindo a que aumenta o parcelamento do pagamento do imposto de renda sem a cobrança de juros e correção monetária;
  • Ainda na área tributária, apresentou Proposta de Emenda à Constituição para proibir definitivamente a criação de novos tributos para financiar o governo;
  • Visando dar transparência aos contribuintes, apresentou projeto exigindo que, antes de serem incluídos em "malha fina" pela Receita Federal, os cidadãos possam ter amplo direito a defesa;
  • Na fiscalização do governo federal apresentou requerimentos exigindo transparência nos gastos públicos, principalmente no que diz respeito ao uso de dinheiro brasileiro em obras no exterior;
  • Na área social, apresentou várias propostas para a revitalização econômica do estado de Santa Catarina, assim como a lei que garante aos municípios em estado de emergência o direito a receber recursos de maneira mais rápida e sem burocracia;
  • Apresentou projeto de lei que permite aos universitários pagarem prestação de suas mensalidades usando o FGTS.
  • Governo estadual catarinense de Raimundo Colombo (2011-presente)
Eleições em 2010:
  • Na eleição para governador de Santa Catarina, os principais adversários foram a ex-prefeita de Florianópolis Ângela Amin (PP) e a então senadora Ideli Salvatti (PT). Com 1.815.304 votos, representando 52,72%, ele se elege no primeiro turno. Em 1º de janeiro de 2011, Colombo toma posse juntamente com seu vice Eduardo Pinho Moreira.(reeleito) em 2014.
Relações externas e internas:
  • Em maio de 2011, Raimundo anunciou a saída do Democratas e a entrada no Partido Social Democrático. Ainda no mesmo mês, o governador foi para a Europa buscando investimentos. Entre os dias 22 e 30 de outubro, o governador esteve fechando contratos na Coreia do Sul e no Japão.
Infraestrutura:
  • Em 16 de dezembro de 2011, foi inaugurada a duplicação do trecho da SC-401 entre o viaduto de Jurerê e Canavieiras, tendo sido gastos 36 milhões de reais, divididos entre Estado (R$ 24,1 milhões) e o Governo Federal através do Ministério do Turismo (R$ 11,9 milhões). A 22 de dezembro de 2011, inaugurou-se a terceira faixa da SC-405 no sul da ilha com 7,6 milhões de reais em investimento, a inauguração ocorreu em meio a pequenos protestos do povo que pediam mais segurança na rodovia. 
Alguns dias depois, em 29 de dezembro foi inaugurada a pavimentação da SC-108, que dá acesso ao município de Anitápolis, com 22,3 milhões de reais. Ainda em dezembro de 2011 foram entregues também os acessos pavimentados aos municípios de Mirim Doce: SC-425, Campos Novos até Abdon Batista: SC-455 e Ipuaçu até Entre Rios: SC-451.
  • Em dezembro de 2011, o governo Colombo conseguiu empréstimo junto ao BNDES de R$ 40 milhões para investir em obras viárias em Joinville. As obras começaram no início de janeiro de 2012 com o binário do Bairro Vila Nova e a duplicação da Rua 15 de Novembro, obras de grande impacto na malha viária joinvillense. A contrapartida do Estado de Santa Catarina foi de R$ 20 milhões.
A rodovia SC-415 com 27,7 km de extensão entre Garuva e Porto de Itapoá foi completamente asfaltada em inaugurada em 20 de janeiro de 2012 com gasto total de R$ 46,5 milhões.
  • A Ponte Hercílio Luz foi fechada em 1982 devido problemas na estrutura, e decidiu-se no governo de Colombo que o projeto de reforma dela será completamente atualizado. A reforma será bancada com recursos via Lei Rouanet após o projeto ser aprovado no Ministério da Cultura ao ser submetido pelo governo Colombo.O Ministério dos Transportes e Colombo anunciaram a duplicação da BR-470.
Em abril de 2012, o governo Raimundo Colombo lançou os programas Ordem de Serviço e SOS Rodovias. O primeiro realizará pavimentação em trechos ainda não pavimentados de rodovias catarinenses e o segundo recuperará trechos críticos em rodovias consideradas de grande relevância pela população. O investimento nos programas é de R$ 393 milhões de um total de R$678 milhões financiados pelo BID VI com contrapartida de 30% do Estado de Santa Catarina.

Obras em andamento com recursos do primeiro lote do BID VI:
  • Obra Cidade Extensão SC-446 Criciúma até a BR-101 12,721 km(inclui o acesso secundário)
  • SC-417 BR-101 até Garuva 9 km
  • SC-161 Romelândia até Anchieta 20,487 km
  • SC-467 Ouro a Jaborá 33,620 km
  • SC-480 São Lourenço do Oeste a São Domingos 47,175 km
  • SC-355 Jaborá até a BR-153 22,830 km
  • SC-427 Rio do Campo a Passo Manso 15,500 km
  • Acesso BR-101 até Passo de Torres 22,830 km
  • SC-114 Painel a São Joaquim 55,124 km
Segurança:
  • Em 2011, grandes fugas de presidiários em Florianópolis fez chamar a atenção do Estado, e a Ordem dos Advogados do Brasil alertou precariedade nesses locais. Ainda em 2011, o governo Raimundo Colombo decidiu pela desativação da penitenciária de Florianópolis no bairro Agronômica e pela construção de um grande e moderno complexo penitenciário em Imaruí no sul do Estado que abrigará 1200 presos em sua lotação máxima e criação de emprego e renda na cidade. Além da entrega dos novos presídios de Lages, Itajaí e Tubarão.
Em São José, o governador juntamente com o Governo Federal comprometeram-se na construção do Centro Educacional São Lucas para abrigar adolescentes infratores, após o Ministério Público de SC exigir o desativamento imediato da unidade, gastando R$ 12 milhões, 6 milhões de cada governo.
  • Através de uma parceria, 7,5 milhões de reais foram investidos em segurança, sobretudo em um sistema de captação de imagens, para reconhecimento facial e reconhecimento de veículos, sendo Santa Catarina o primeiro estado a usar essa tecnologia. O projeto de instalação de câmeras e centrais de videomonitoramento, projeto Bem-te-vi, já instalou até junho de 2012, 662 câmeras de vídeo em 37 cidades e pretende instalar ainda mais 413 câmeras até o final de 2012, chegando ao total de 58 cidades, trazendo assim mais segurança para a população catarinense.
Em novembro de 2011, os policiais civis do Estado iniciaram uma série de paralisações e protestos, na qual exigiam melhores salários, numa recomposição da inflação dos últimos treze anos. O governo Colombo prontamente atendeu a maioria das reivindicações dos membros tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar e não houve deflagração de greve. A Secretaria de Segurança Pública em 2011 incorporou novos 444 policiais militares, 145 bombeiros militares, 72 servidores no Instituto Geral de Perícias (IGP), 202 policiais civis a serviço dos catarinenses, além de mais 800 policiais militares em formação e nomeação de 613 concursados da polícia civil em 2012.
  • O governo Raimundo Colombo criou em 2011 a Secretaria de Estado da Defesa Civil com o propósito de centralizar as ações da defesa civil e investir em uma cultura de prevenção de desastres, visto logo que Santa Catarina é um estado que necessita de grandes mobilizações devido aos seus eventos climáticos.
Educação:
  • No dia 18 de maio de 2011 os professores da rede estadual de ensino no estado decidiram realizar uma greve. Os professores pediam ao governo que pagasse o piso salarial de 1 187 reais sem cortes nas gratificações especiais dos professores. O piso foi decidido pelo Supremo Tribunal de Justiça como obrigatório tal pagamento. De acordo com os grevistas, a medida tomada pelo governo beneficia apenas os professores recém chegados que possuem apenas o magistério receberiam o mesmo valor que os professores que possuem carreira — maior formação profissional com pós-graduação, mestrado e doutorado — fazendo um achatamento da maior parte, desestimulando a especialização, e sem aumento para os professores de carreira. O governo reconhecia que todos estavam ganhando de acordo com o piso salarial, mas neste incluíam as gratificações especiais e remoção de reajustes salariais. A greve mobilizou cerca de 90% da categoria. 
Outra das reclamações, é que o governo estaria desviando recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Professores da Educação (Fundeb), dinheiro recebido para manutenção da educação mas que estava sendo utilizado em outras áreas. O governo negou, e disse que não tinha condições para fazer o pagamento pois implicaria nos orçamentos. No início de junho, Raimundo viajou para Brasília a fim de encontrar-se com o ministro Fernando Haddad e conseguir verbas, porém elas foram negadas pelo ministro, uma vez que, conforme Haddad informou, o Estado não está entre os "entes federativos" que não têm condições de pagar o piso. A 11 de julho, a matéria sobre o assunto foi parar na Assembleia Legislativa (a matéria eleva o salário ao piso nacional da categoria, mas "achata" os benefícios conquistado pelos docentes ao longo da carreira), onde os deputados aprovaram-a; os professores indignados invadiram a câmara e causaram tumulto, sendo contidos pela Polícia Militar. Em 19 de julho, mais de dois meses depois, os professores decidiram voltar para as salas de aulas, devido à negociações aceitas por uma parte da categoria e por pressão da Justiça ao autorizar o governo do Estado a descontar os dias parados dos professores.
  • Em 2011, o governo do estado através da Secretaria de Estado da Educação, investiu aproximadamente R$ 712 milhões em educação, em reformas, reparos, alimentação escolar, construção de novas escolas e informática em geral. Porém, mesmo com o investimento, muitas escolas continuam em situação precária.
Em 2012, aconteceu mais uma tentativa da greve, apesar do governo catarinense ter elevado o vencimento em até 138% para o nível inicial da categoria, essa tentativa de greve não obteve apoio popular e da categoria em geral(apenas 3%) e foi encerrada pelos militantes do SINTE rapidamente após seu início. Esta tentativa de greve foi deflagrada sem o governo ser ouvido e por isso não houve tentativas de negociação.
  • Com o objetivo de tornar obrigatório o Ensino Médio em período integral (duarante todo o dia), iniciou-se um plano para que o Ensino Fundamental fosse administrado pelos municípios. Assim, o governo estadual teria dinheiro suficiente para investir no Ensino Médio Integral. De forma geral, o projeto da municipalização do Ensino Fundamental já atinge pelo menos 15% do municípios catarinenses.
No final de 2011 foi apresentada a proposta de ensino médio integral em SC, o qual começou a ser operacionalizado em 2012, a intenção é implantar o Ensino Médio Integral em apenas 40 escolas assim atendendo inicialmente apenas 7 mil alunos do primeiro ano e conjuntamente, fazer uma parceria público-privada com o Colégio Marista Champagnat Outros 8 mil alunos de 60 escolas vão ter a carga horária ampliada para que seja implantado o ensino integral em 2013. O governo de SC calcula que até 2014 50% dos seus alunos do ensino médio já estarão fazendo parte desse programa.
Santa Catarina apresentou evolução no IDEB em 2012 de 5.7 para 6.4 nos anos iniciais e 4.7 para 6 em anos finais.
  • Lançado em 2013 o Pacto pela Educação, programa que tem como objetivo colocar a educação no mesmo nível de países desenvolvidos, com atuação em 3 eixos: Pedagógico, Estrutura e Gestão. No eixo pedagógico o programa nacional da alfabetização na idade certa - PNAIC englobando 70mil alunos, o Brasil SC Alfabetizada para 10mil jovens e adultos até 2014, o ensino médio integral/inovador em 95 escolas e atendendo 12 mil alunos, a entrega de 11.856 tablets para o corpo docente, entrega de material escolar para 500mil alunos, bolsas de auxílio para estudantes do ensino superior num total de R$110mi, novas diretrizes curriculares para educação básica e profissional.
Ainda no Pacto pela Educação no eixo estrutural teremos 8 novos centros de educação profissional - CEDUP, 30 novas escolas de ensino médio, 52 novas quadras e coberturas e mais de 150 escolas revitalizadas num total de R$364mi em investimentos e mais R$20mi para manutenção da infraestrutura. No eixo de gestão foi definida nova forma de escolha de diretor nas escolas através de projetos de gestão, sendo o melhor projeto o escolhido para dirigir a escola, maior qualificação dos gestores, mais autonomia nas escolas para resolução dos problemas, mais segurança através do Programa Escola Segura, a revitalização da carreira de magistério acima do piso nacional, abertura de concurso para 1661 novos efetivo em 2013.

Saúde
  • Em 2011, o governo Colombo lançou o programa de mutirão de cirurgias eletivas, que pretende realizar 22.600 cirurgias até o final de 2012. As cirurgias compreendem cirurgia de catarata, amígdalas e adenoide, vesícula, hérnia e varizes e cirurgias de joelho, membros superior e inferior e retirada de materiais de síntese.
A região de São Miguel do Oeste teve o pedido de longa data do centro cirúrgico e UTI no seu hospital regional em 2011. O hospital Celso Ramos na Capital, que é considerado o mais movimentado de Santa Catarina, recebeu também sua nova emergência equipada com equipamentos de ponta.
  • O governo Raimundo Colombo definiu como estratégia, para fortalecer a saúde pública, o investimento em hospitais filantrópicos, aumentando assim a capilarização do atendimento nos municípios catarinenses. O investimento em 2011 foi de aproximadamente R$ 73 milhões.
Na questão da administração do corpo funcional da secretária de Estado da Saúde, houve acordo entre funcionários e a secretaria para reajuste dos salários, e o aumento de 596 servidores somente em 2011.
  • O governo de Raimundo Colombo aumentou em 53% os gastos com redes filantrópicas, ao terceirizar/privatizar a administração de diversos hospitais públicos.
Desastres ambientais
  • Colombo teve de lidar com as enchentes no estado em 2011.
Popularidade
  • Nos cem primeiros dias de governo o IBOPE realizou um levantamento da aprovação de Colombo. Segundo a pesquisa feita entre 2 e 6 de abril de 2011 com 602 pessoas, a aprovação dele foi de 70% (média de 6,9) - com margem de erro de 4 pontos percentuais.
No entanto, em 2013 esse percentual caiu para 30% em pesquisa realizada entre 9 e 13 de Julho 

Pacto por Santa Catarina:
  • Em 17/07/2012, o governo Raimundo Colombo lançou o programa de investimentos em múltiplas áreas, como segurança pública, educação, saúde, infraestrutura e assistência sócia, do Estado chamado "Pacto por Santa Catarina". O programa previa um aporte inicial de R$ 5 bilhões pelo Governo de Santa Catarina, através de financiamento de projetos pelo próprio governo do Estado e dos bancos de desenvolvimento: BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Os primeiros investimentos do programa foram voltados a contenção de cheias no Vale do Itajaí, combate à seca no Oeste catarinense e recuperação de rodovias estaduais.
  • Para a contenção de cheias, o programa partiu da instalação de um sistema de monitoramento e alerta com um radar meteorológico, instalado no município de Lontras, localizado no Alto Vale. O equipamento é considerado, por especialistas, como o mais moderno do Brasil em operação. Também estão sendo executadas obras de ampliação das barragens em Taió e Ituporanga.
No combate à seca, as medidas previstas foram a construção de poços, açudes e cisternas comunitárias, além da aquisição de caminhões pipa. O governo também abriu linhas de financiamento para equipamentos de irrigação e cisternas privados.
  • Em relação as rodovias, 1,2 mil quilômetros delas estavam no plano para serem revitalizadas e recuperadas em todo o Estado, além da nova ligação entre Tangará e Campos Novos, a pavimentação completa da Serra do Corvo Branco, a duplicação da SC-403 e o novo acesso ao sul da Ilha e Aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis e a duplicação da Rodovia Antônio Heil entre Brusque e Itajaí.
Aperfeiçoamento profissional:
  • LocalAnoCursoInstitutoAlemanha 1992 Formação e Especialização em Ciência Política Friedrich Naumann
  • Alemanha 2008 Gestão Pública Konrad-Adenauer
  • Estados Unidos 2009 Gestão Pública Universidade George Washington
  • Espanha 2009 Comunicação Política Análisis y los Estudios Sociales
Títulos e condecorações recebidas
  • Prefeito Amigo da Criança pela Fundação ABRINQ.
  • Prêmio de Gestão Fiscal pelo Conselho Nacional de Contabilidade
  • Honoris Causa pelas faculdades Integradas FACVEST
  • Homenagem “Patrono do XII Simpósio Serrano de Direito” (27 de outubro de 2007), concedida pela Universidade do Planalto Catarinense.
  • Em solenidade de comemoração do bicentenário da Justiça Militar, no Quartel General do Exército Brasileiro em Brasília, foi agraciado com Medalha de Ordem do Mérito do Judiciário, no grau de alta distinção, pelos relevantes serviços prestados na vida pública.
  • Honraria concedida pelo Centro de Integração Escola-Empresa (CIEE), em novembro de 2008, pela relatoria do projeto aprovado de estágio de estudantes das instituições de educação superior, do ensino profissional e do ensino médio.
  • Prêmio Mérito Legislador 2008 concedido pelo Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro (IDELB), em parceria com o Senado Federal em 26 de maio de 2009.
  • Ordem do Mérito Naval - 2012
"Povo tem Rosto, Nome e Endereço"
  • "Povo tem Rosto, Nome e Endereço" é o título do seu primeiro livro recentemente disponibilizado para download na internet. Foi lançado no dia 5 de novembro de 2009 na cidade de Florianópolis. O livro narra passagens de Raimundo como homem público.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

E agora Gilmar ? "Celso de Mello valida a nomeação de Moreira Franco"

Tânia Rêgo / Agência Brasil

Carta Capital por Redação — publicado 14/02/2017 17h54, última modificação 14/02/2017 18h27
Mencionado 34 vezes em uma única delação, o peemedebista poderá assumir a Secretaria Geral da Presidência e terá foro privilegiado


Com o novo posto, 
O “Angorá” das planilhas da Odebrecht só poderá ser julgado pelo STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello decidiu nesta terça-feira 14 liberar a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria Geral da Presidência, recriada por Michel Temer no início do mês para abrigar um de seus principais aliados, alvo da Operação Lava Jato. 
Em sua decisão, Mello considerou que não houve desvio de finalidade na indicação por parte de Temer, ou seja, que ele não indicou Moreira Franco para conceder a este status de ministro. "A nomeação de alguém para o cargo de Ministro de Estado, desde que preenchidos os requisitos previstos no art. 87 da Constituição da República, não configura, por si só, hipótese de desvio de finalidade", afirma o ministro em sua decisão.
Mello não considerou a decisão de Gilmar Mendes que impediu a posse do ex-presidente Lula como argumento para barrar a nomeação de Moreira Franco. Aproveitou ainda para elogiar o voto anterior de seu colega, "decisão essa cujo conteúdo mostra-se impregnado do brilho e da profundidade de análise que são peculiares aos pronunciamentos de Sua Excelência nesta Suprema Corte."
A decisão de Celso de Mello deve encerrar a guerra de liminares judiciais contra Moreira Franco. Na manhã da quinta-feira 9, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília, derrubou decisão proferida pela primeira instância, que barrou o peemedebista.
No mesmo dia, duas liminares, uma assinada por um juiz do Amapá e outra por uma magistrada do Rio de Janeiro, voltaram a cancelar a posse. Ambas as decisões foram revertidas na segunda instância, mas o TRF da 2ª Região, entendeu que o ministro não deveria ter direito à prerrogativa de foro.
Com o novo status de ministro de Estado, Moreira Franco, o “Angorá” das planilhas da Odebrecht, só pode ser investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal. Está livre, portanto, da jurisdição do juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância. A Secretaria Geral da Presidência da República havia sido extinta em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff.
Antes da mudança anunciada por Temer, Moreira Franco era secretário-executivo do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), que continuará sob os cuidados de sua nova pasta, também responsável pelas secretarias de comunicação e administração, além do cerimonial da Presidência. 
A medida foi anunciada por Temer na mesma semana em que o STF homologou 77 colaborações premiadas de executivos da Odebrecht. Na pré-delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira, o promovido ministro Moreira Franco foi citado mais de 30 vezes, acusado de ter recebido dinheiro para defender os interesses da empreiteira no setor aeroportuário.


Gilmar Mendes suspende nomeação de Lula como ministro da Casa Civil


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, cassou a nomeação de Lula como chefe da Casa Civil. Em decisões desta sexta-feira (18/3) à noite, o ministro entendeu que houve desvio de finalidade na nomeação do ex-presidente para o cargo de ministro, já que, segundo ele, a presidente Dilma Rousseff apenas fez isso para que eventual denúncia contra Lula seja julgada pelo STF, onde é o foro por prerrogativa de função dos ministros de Estado.
Com a decisão do ministro do STF, as investigações contra o ex-presidente Lula no âmbito da "lava jato" voltam para o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde corre a operação.
De acordo com Gilmar, a nomeação de Lula é um caso de “ilícito atípico”. É o caso de um ilícito que tem “aparência de legalidade”, “destoam da razão que a justifica, escapam ao princípio e ao interesse que lhe é subjacente”.
Por isso, discute o ministro, a presidente Dilma Rousseff, quando nomeou Lula, aparentou fazer o que lhe permite o artigo 84, inciso I, da Constituição Federal: nomear ministros de Estado. “Mas, ao fazê-lo, produziu resultado concreto de todo incompatível com a ordem constitucional em vigor: conferir ao investigado foro no Supremo Tribunal Federal.”
A decisão de Gilmar Mendes se deu em dois mandados de segurança, um de autoria do PPS, e outro, do PSDB. Ambos afirmam que Lula foi nomeado ministro com o único intuito de dar a ele prerrogativa de foro no Supremo.
“Não importam os motivos subjetivos de quem pratica o ato ilícito. O vício, o ilícito, tem natureza objetiva. A bem dizer, a comprovação dos motivos subjetivos que impeliram a mandatária à prática, no caso em tela, configura elemento a mais a indicar a presença do vício em questão, isto é, do desvio de finalidade”, escreve o ministro, nas liminares.
Para Gilmar Mendes, o “desvio de finalidade” foi justamente nomear Lula para um ministério com a intenção de deslocar o foro que irá julgá-lo criminalmente. “É muito claro o tumulto causado ao progresso das investigações, pela mudança de foro. E ‘autoevidente’ que o deslocamento da competência é forma de obstrução ao progresso das medidas judiciais.”

Leia mais aqui http://bit.ly/2mcK7Ww

E agora Gilmar Celso de Mello valida a nomeação de Moreira Franco

sábado, 18 de fevereiro de 2017

A Delação Escondida desde Março de 2016 Odebrecht

Marcelo Bahia Odebrecht

  • A Organização Odebrecht (ou apenas Odebrecht ou Grupo Odebrecht) é um conglomerado brasileiro de capital fechado que atua em diversas partes do mundo nas áreas de construção e engenharia, químicos e petroquímicos, energia, saneamento, entre outros.
A empresa foi fundada pelo engenheiro pernambucano Norberto Odebrecht, no ano de 1944, em Salvador, no estado da Bahia, e atualmente está presente em 21 países distribuídos por todo o Continente Americano, na África, na Europa e no Oriente Médio. Envolvida em escândalos de corrupção, tem seu principal executivo herdeiro do fundador, Marcelo Odebrecht, preso preventivamente e atualmente negocia com os Estados Unidos, Suíça e Brasil o maior acordo de leniência do mundo.

História:
  • O primeiro Odebrecht a chegar ao Brasil foi Emil Odebrecht. Ele veio em 1856, no auge da imigração germânica, para o Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Engenheiro formado pela Universidade de Greifswald, na Prússia, participou ativamente da demarcação de terras, de levantamentos topográficos e da construção de estradas no sul do Brasil. Casado com Bertha Bichels, teve quinze filhos. Emílio Odebrecht, um de seus netos e pai de Norberto Odebrecht, foi um dos pioneiros no uso do concreto armado no Brasil.
Em 1918, Emílio Odebrecht, após cursar a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, transferiu-se para o Recife, cidade que se modernizava e se expandia com o desenvolvimento da economia canavieira. No ano seguinte, fundou no Recife sua primeira empresa, a construtora Isaac Gondim e Odebrecht Ltda. Em 1923, criou a Emílio Odebrecht & Cia., responsável pela construção de várias edificações no período entre guerras, nos estados de Pernambuco, Alagoas, Ceará e Bahia. Em 1926, transferiu-se para Salvador em busca de novas oportunidades.
  • Com o início da Segunda Guerra Mundial, os materiais de construção, vindos da Europa, tornaram-se caros e escassos, deflagrando uma crise no sector. Desgostoso, Emílio Odebrecht fechou a antiga empresa e retirou-se dos negócios.
Coube ao seu filho Norberto Odebrecht, nascido no Recife e formado pela Escola Politécnica da Bahia, substituí-lo e fundar a Construtora Norberto Odebrecht, na primeira metade dos anos 40. Em 2005, a empresa montou uma exposição na sede da empresa em Salvador com imagens e histórias da sua trajetória de sucesso nacional e internacional. É a maior empresa de construção civil do Brasil e indicada a uma das melhores para se trabalhar.

Cronologia:
  • 1944–1945: Norberto Odebrecht estabelece uma empresa de propriedade privada, o marco de fundação do Grupo Odebrecht. A empresa se torna a Norberto Odebrecht Construtora Ltda.
  • 1957–1965: Norberto Odebrecht paga todas as dívidas pertencentes a Emílio Odebrecht & Cia (empresa de seu pai). A empresa muda seu nome para a Construtora Norberto Odebrecht SA.
  • 1970–1973: É criada a Fundação Odebrecht, focado no fornecimento de prestações de segurança social aos trabalhadores da Odebrecht. Além disso, a Odebrecht compromete-se em grandes projetos de construção na região sudeste do Brasil.
  • 1979–1980: Odebrecht começa a se expandir internacionalmente e a diversificar seus negócios. CBPO se funde com o Grupo Odebrecht.
  • 1981: Odebrecht S.A. é criada.
  • 1990: Odebrecht entra no mercado dos EUA e torna-se a primeira empresa brasileira a ganhar um contrato do governo federal dos EUA.
  • 1999: Odebrecht concentra-se no desenvolvimento sustentável das micro regiões, no nordeste do Brasil e marca 40 anos de contribuições para a cultura e a arte brasileira.
  • 2000: Odebrecht é classificada como melhor empresa de engenharia e construção da América Latina e um dos 30 maiores exportadores de serviço do mundo pela Engineering News-Record.
  • 2002: Odebrecht estabelece a Braskem como a maior produtora petroquímica da América Latina. O grupo alcança o marco de 1.000 membros dentro de 25 anos de serviço.
  • 2004–2007: O Grupo Odebrecht celebra o seu 60º aniversário. ETH Bioenergia é criada para produzir etanol de açúcar, açúcar e energia.
  • 2013: Odebrecht junto com a EBX, empresa de Eike Batista faz parte do consórcio que irá administrar o Maracanã, pelos próximos 30 anos.
Estrutura do grupo:
  • A Construtora Norberto Odebrecht foi fundada por Norberto Odebrecht, em 1944, na cidade de Salvador, Bahia. Desde 2007, a Braskem S.A. investe no setor de Bioenergia, concentrada na produção de etanol e açúcar e na co-geração de energia a partir da produção de açúcar e álcool. A Tecnologia Empresarial Odebrecht, conhecida como TEO, é a base de todas as ações da organização, em quaisquer dos seus negócios. A Construtora Norberto Odebrecht é juntamente com a Vale, uma das duas multinacionais brasileiras com maior presença na África e no Oriente Médio, sendo que boa parte dos brasileiros que residem nestas regiões do planeta, são funcionários da companhia. Em Angola, a subsidiária Odebrecht Angola é a maior empregadora particular do país.
Ela é formada pela holding Odebrecht S.A., fundado em 1981, que administra a Construtora Norberto Odebrecht S.A., Foz do Brasil (Saneamento básico e tratamento de resíduos industriais), Braskem S.A. Petroquímica que é a maior empresa petroquímica da América Latina, a quinta maior do mundo, com exportações para 60 países em todos os continentes do mundo. Por receita a Braskem é a quarta maior das Américas e o décimo sétimo no mundo, Odebrecht Realizações Imobiliárias (controladora da Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários Lda.), a Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura Lda. e a Agroindustrial (que atua na produção de açucar, etanol e energia elétrica, com participação acionária da japonesa Sojitz Corporation). A Odebrecht presta serviços de engenharia e construção na maioria dos países da América do Sul, na América Central, nos Estados Unidos, em Angola, em Portugal e no Oriente Médio.

Divisões:
  • A Odebrecht S.A. divide-se essencialmente nas seguintes subsidiárias:
  • Odebrecht Energia (energia) – investe, constrói e gerencia projetos do setor elétrico brasileiro e mundial, tais como usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares.
  • Odebrecht TransPort - Atua no setor ferroviário, rodoviário, de transporte urbano, de infraestrutura de logística (portuária e dutos) e aeroportuário. Proprietária da Super Via e Embraport (Empresa Brasileira de Terminais Portuários).
  • Odebrecht Engenharia Industrial (engenharia industrial) – constrói e monta instalações industriais no Brasil e no exterior, atendendo a clientes de uma gama de diferentes setores.
  • Odebrecht América Latina e Angola (América Latina e Angola) – lidera investimentos e obras nas regiões que serviram como pioneiros para uma expansão internacional da Odebrecht.
  • Odebrecht Venezuela – investe e conclui projetos nos setores de segurança de infra-estrutura, imobiliário, industrial, petróleo e gás, petroquímica e alimentos no país.
  • Odebrecht International – reúne membros de 65 nacionalidades diferentes, mantendo uma qualidade única padrão e respeitando as características únicas de cada região.
  • Odebrecht Óleo e Gás S.A. (óleo e gás) – explora e produz óleo e campos de gás, Opera plataformas e oferece serviços integrados para outras empresas do setor.
  • Odebrecht Realizações Imobiliárias S.A. (empreendimentos imobiliários) – desenvolve empreendimentos residenciais, empresariais, de comerciais e de Turismo.
  • Foz do Brasil S.A. – fornece água e serviços de tratamento de resíduos.
  • Odebrecht Agroindustrial -(ETH Bioenergia S.A.) – produz álcool combustível (etanol), energia elétrica e uso da cana de açúcar.
  • Cetrel S.A. – empresa de referência em serviços de engenharia ambiental no Brasil, fornece água, serviços de tratamento de resíduos, faz monitoramento do ar e oceânico, executa diagnósticos e remediação ambiental.
  • Braskem S.A. – produz matéria-prima de forma integrada, como etano, propano e cloro, e produtos petroquímicos segunda geração, como resinas termoplásticas.
  • Odebrecht Properties (Participações e Investimentos) – Proprietária majoritária com 90% do "Consórcio Maracanã". Responsável pela gestão, operação e manutenção do Complexo do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, pelo período de 35 anos. Ainda conduz operações em setores de infraestrutura diversificada, investe em transporte, logística, energia, outras arenas esportivas e irrigação.
  • Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda. - protege os ativos dos acionistas por identificação, mitigação e gerenciamento de riscos.
  • Odeprev – concebe e Opera planos de previdência complementar para os membros da Organização Odebrecht, preparando-os para a aposentadoria.
  • Fundação Odebrecht (Fundação) – promove a educação dos jovens para a vida, através do trabalho e para valores, bem como o desenvolvimento sustentável de cadeias produtivas.
  • Odebrecht Defesa e Tecnologia - criada em 2011, a Odebrecht Defesa e Tecnologia provê soluções inovadoras que contribuem para a autonomia tecnológica brasileira e das Forças Armadas por meio de projetos, tecnologias e produtos de alta complexidade de uso militar e civil
Operações:
  • As principais áreas de negócio são Engenharia & Construção, Indústria, Imobiliário e no desenvolvimento e operação de projetos de Infraestrutura e Energia.
O Grupo desenvolve e gerencia projetos de infra-estrutura, em colaboração com parceiros públicos e privados. Desde 2007 tem havido um maior investimento no setor de bioenergia, com base em açúcar, etanol e energia elétrica originada da biomassa. Além disso, a Odebrecht está envolvida nos negócios de petróleo e gás, coleta de lixo, bem como transporte e construção em Portugal e do sector imobiliário, agronegócio e de mineração em Angola.No total, o grupo possuí negócios em 21 países, alcançando quatro continentes.
  • No ano fiscal de 2009, o Grupo teve mais de metade de suas vendas no mercado interno. No entanto, a empresa é principal exportador de serviços, especialmente em outros países emergentes e em desenvolvimento. A Odebrecht fora do Brasil alcançou vendas principalmente no resto da América Latina e no Caribe (2009: 21,3%) e África (11,3%), especialmente nas ex-colônias portuguesas de Angola e Moçambique. Na América do Norte e na Europa em 2009 representavam apenas 5,1% e 4,0% respectivamente das receitas.
Problemas Legais:
Envolvimento com a Operação Lava Jato:
  • Em novembro de 2014, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Lava Jato, que envolveu buscas em grandes empreiteiras, como a Construtora Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e outras empreiteiras companhias. Além de corromper funcionários do alto escalão da Petrobras, foi descoberto indícios de cartel entre construtoras na agenda do executivo Márcio Faria, ligado à Construtora Odebrecht. Márcio Faria foi diretor da Construtora Norberto Odebrecht e, segundo os procuradores, era o representante do grupo no "clube vip" de empresas que apossaram de contratos bilionários da Petrobras entre 2004 e 2014. Segundo denúncia do Ministério Público Federal, eram oferecidas vantagens indevidas, propina, para que funcionários da estatal não só se omitissem na adoção de providências contra o funcionamento do “clube”, como também para que estivessem à disposição sempre que fosse necessário para garantir que o interesse das cartelizadas fosse atingido.
No dia 8 de março de 2016, o então presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa na Operação Lava Jato. Na sentença de 234 páginas, o juiz Sérgio Moro destrincha os argumentos do MPF, das defesas dos executivos e as informações do Ministério Público suíço sobre contas controladas pela Odebrecht no exterior para concluir que Marcelo Odebrecht foi o “mandante” dos crimes praticados pelo grupo empresarial. Foram sentenciados com a mesma pena e pelos mesmos crimes no processo os executivos Márcio Faria e Rogério Araújo, ex-diretores da Odebrecht. Também foram condenados os executivos César Ramos Rocha e Alexandrino Alencar, ligados à Odebrecht. Marcelo Odebrecht, Márcio Faria e Rogério Araújo estavam presos desde 19 de junho de 2015 quando foi deflagrada a Operação Erga Omnes, 14ª fase da Lava Jato.

Compra de banco estrangeiro para pagar propina:
  • Em 20 de junho, o delator da Operação Lava Jato Vinícius Veiga Borin afirmou a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que a Odebrecht, através de funcionários e terceiros, chegou a comprar a cota majoritária de um banco em Antígua, arquipélago no Caribe usado como paraíso fiscal, para operar recursos de propina no exterior. De acordo com Borin, foi movimentado US$ 1,6 bilhão no Meinl Bank Antiqua, sendo a maior parte dos valores ilícitos.Alvo da 26ª fase da operação, Borin foi representante no Brasil de dois bancos com sede na região e disse, em delação, que movimentava dinheiro no exterior a pedido de operadores ligados ao grupo. Borin trabalhou em São Paulo na área comercial do Antigua Overseas Bank (AOB), entre 2006 e 2010. 
Ele e outros ex-executivos do AOB se associaram a Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo Soares, então executivos do Departamento de Operações Estruturadas, nome oficial da central de propinas da empreiteira da Odebrecht para adquirir a filial desativada do Meinl Bank, de Viena, em Antígua, um paraíso fiscal no Caribe. A Odebrecht informou que não vai se manifestar a respeito das declarações de Borin. A empresa e os executivos negociam acordos de colaboração premiada com a Justiça.

Expropriação por parte do Equador:
  • O Poder Público do Equador expropriou a Odebrecht em setembro de 2008 (um aeroporto regional, dois projetos de energia hidrelétrica, com um valor total de US$ 800 milhões) e enviou tropas para evitar que os funcionários da empresa deixassem o país.
Projetos Sociais:
Fundação Odebrecht:
  • Ativa desde 1965 e inicialmente chamada de Fundação Emílio Odebrecht, a Fundação Odebrecht é uma das mais antigas fundações empresariais do mundo. Serve como braço social da Organização Odebrecht e é coordenadora do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade. A instituição está sediada no Baixo Sul da Bahia, onde é sua principal atuação.
Principais obras:
No Brasil:
  • Arena Corinthians, São Paulo-SP;
  • Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata-PE;
  • Aeroporto Tom Jobim, Rio de Janeiro-RJ;
  • Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro-RJ;
  • Metrô do Recife, Recife-PE.
  • Avenida Luis Viana Filho, Salvador-BA;
  • Avenida Contorno, Salvador-BA;
  • Bairro da Pituba, Salvador-BA;
  • Bairro do Caminho das Árvores, Salvador-BA;
  • Bairro de Villas do Atlântico, Lauro de Freitas-BA;
  • Estádio Cornélio de Barros, Salgueiro-PE;
  • Estádio Octávio Mangabeira, Salvador-BA
  • Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro-RJ;
  • Edifício da Petrobrás, Rio de Janeiro-RJ;
  • Ferrovia Transnordestina;
  • Linha 4 do Metrô de São Paulo, São Paulo-SP;
  • Rodoanel Mário Covas, São Paulo-SP;
  • Refinaria Abreu e Lima, Ipojuca-PE.
  • UHE Santo Antônio, Porto Velho-RO.
  • UHE Teles Pires, Divisa de Mato Grosso com Pará.
  • UHE Belo Monte, Altamira-PA.
  • Escolas municipais (UMEIs e EMEFs), Belo Horizonte-MG.
  • Parque Avenida, Belo Horizonte-MG.
  • Nos Estados Unidos
  • Miami-Dade Metrorail, Miami;
  • Conexão Miami Intermodal Center-Earlington Heights Station, Miami;
  • MIA Mover (transporte hectométrico), Miami;
  • FIU Stadium, Miami;
  • Aeroporto Internacional de Miami, Miami;
  • Adrienne Arsht Center (para artes de espectáculo), Miami;
  • I-40, Albuquerque;
  • The Ritz Carlton Hotel, Várias cidades dos Estados Unidos;
  • Key Biscayne, Condado de Miami-Dade;
  • Aeroporto Internacional de Orlando, Orlando;
  • American Airlines Arena, Miami;
  • Garcon Point Bridge, Condado de Santa Rosa;
  • SR 826 Palmetto, Miami;
  • Seven Oaks Dam, Mentone (Califórnia);
  • Merrill Barber Bridge, Condado de Indian River.
  • Em Portugal
  • Metropolitano de Lisboa, Lisboa.
  • Aproveitamento Hidrelétrico Baixo Sabor, Trás-os-Montes.
  • Em Angola
  • Usina Hidrelétrica de Laúca, Kwanza-Norte.
  • Hidrelétrica de Cambambe, Kwanza-Norte.
  • Usina Hidrelétrica de Capanda, Kwanza-Norte.
Veja a Lista Original da Delação da Odebrecht


Juiz Sérgio Moro

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

ÍNTEGRA DO DISCURSO DE RADUAN NASSAR

Raduan Nassar

ÍNTEGRA DO DISCURSO DE RADUAN NASSAR hoje 17/02/2017 ao receber o Prêmio Camões.


Excelentíssimo Senhor Embaixador de Portugal, Dr. Jorge Cabral.
Senhor Dr. Roberto Freire, Ministro da Cultura do governo em exercício.
Senhora Helena Severo, Presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
Professor Jorge Schwartz, Diretor do Museu Lasar Segall.
Saudações a todos os convidados.
Tive dificuldade para entender o Prêmio Camões, ainda que concedido pelo voto unânime do júri. De todo modo, uma honraria a um brasileiro ter sido contemplado no berço de nossa língua.
Estive em Portugal em 1976, fascinado pelo país, resplandecente desde a Revolução dos Cravos no ano anterior. Além de amigos portugueses, fui sempre carinhosamente acolhido pela imprensa, escritores e meios acadêmicos lusitanos.
Portanto, Sr.Embaixador, muito obrigado a Portugal.
Infelizmente, nada é tão azul no nosso Brasil.
Vivemos tempos sombrios, muito sombrios: invasão na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo; invasão na Escola Nacional Florestan Fernandes; invasão nas escolas de ensino médio em muitos estados; a prisão de Guilherme Boulos, membro da Coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto; violência contra a oposição democrática ao manifestar-se na rua. Episódios todos perpetrados por Alexandre de Moraes.
Com curriculum mais amplo de truculência, Moraes propiciou também, por omissão, as tragédias nos presídios de Manaus e Roraima. Prima inclusive por uma incontinência verbal assustadora, de um partidarismo exacerbado, há vídeo, atestando a virulência da sua fala. E é esta figura exótica a indicada agora para o Supremo Tribunal Federal.
Os fatos mencionados configuram por extensão todo um governo repressor: contra o trabalhador, contra aposentadorias criteriosas, contra universidades federais de ensino gratuito, contra a diplomacia ativa e altiva de Celso Amorim. Governo atrelado por sinal ao neoliberalismo com sua escandalosa concentração da riqueza, o que vem desgraçando os pobres do mundo inteiro.
Mesmo de exceção, o governo que está aí foi posto, e continua amparado pelo Ministério Público e, de resto, pelo Supremo Tribunal Federal.
Prova da sustentação do governo em exercício aconteceu há três dias, quando o ministro Celso de Mello, com suas intervenções enfadonhas, acolheu o pleito de Moreira Franco. Citado 34 vezes numa única delação, o ministro Celso de Mello garantiu, com foro privilegiado, a blindagem ao alcunhado “Angorá”. E acrescentou um elogio superlativo a um de seus pares, o ministro Gilmar Mendes, por ter barrado Lula para a Casa Civil, no governo Dilma. Dois pesos e duas medidas
É esse o Supremo que temos, ressalvadas poucas exceções. Coerente com seu passado à época do regime militar, o mesmo Supremo propiciou a reversão da nossa democracia: não impediu que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados e réu na Corte, instaurasse o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Íntegra, eleita pelo voto popular, Dilma foi afastada definitivamente no Senado.
O golpe estava consumado!
Não há como ficar calado.
Obrigado.

Não vamos postar aqui o discurso do Ministro da cultura, por ser ofensivo e grosseiro.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Por que Moro quer destruir a Petrobras? Moro é Helix Shell!


A Frente Intelectual de Esquerda SP reproduz texto
do Conversa Afiada de PHA: 


O nome de Rosângela Wolff de Quadros Moro passaria despercebido se não fosse por um detalhe o sobrenome "Moro". Rosângela é esposa de Sérgio Fernando Moro, o Juiz responsável pela Operação Lava Jato, apontado por diversos juristas de nome e renome como o "Rei dos Vazamentos" mas só quando os depoimentos citam alguém do PT e PMDB.
A senhora Moro é assessora jurídica de Flávio José Arns, Vice do Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).Flávio Arns, é Sobrinho de Zilda Arns e de Dom Paulo Evaristo Arns. Zilda é fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, e Dom Evaristo, arcebispo-emérito de São Paulo. O Vice-Governador do Paraná Iniciou a carreira política quando se candidatou a deputado federal pelo PSDB, logrando êxito, e sendo reeleito por três vezes seguidas. Em 2001, deixou o PSDB e filiou-se ao PT. Em 2002, foi eleito senador, e em 2006 concorreu ao governo do Paraná, obtendo o terceiro lugar com 9,3% dos votos.
Em 19 de agosto de 2009, anunciou que se desligaria do PT, por não concordar com a maneira como o partido tratou as denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Arns voltou, em 2009, junto com o senador Expedito Júnior (PR-RO), para o PSDB. Nas eleições de 2010, foi candidato a vice-governador do Paraná na chapa encabeçada por Beto Richa, chapa esta vitoriosa no pleito de 3 de outubro de 2010, em primeiro turno.
Flavio Arns é conhecido por defender os direitos dos deficientes físicos e mentais, em especial dos autistas, foi defendendo essa bandeira que conheceu Rosângela Moro, que logo depois assumiu como Procuradora Jurídica das APAEs no Paraná. A senhora Moro chega a representar em Comissão na Câmara Federal, o Vice de Beto Richa (PSDB).
Rosângela Moro faz parte do escritório de Advocacia Zucolotto Associados em Maringá. O escritório defende várias empresas do Ramo do Petróleo, como: INGRAX com sede no Rio de Janeiro, Helix da Shell Oil Company, subsidiária nos Estados Unidos da Royal Dutch Shell, uma multinacional petrolífera de origem anglo-holandesa, que está entre as maiores empresas petrolíferas do mundo. Aproximadamente 22 000 funcionários da Shell trabalham nos Estados Unidos. A sede no país está localizada em Houston, Texas.
Além das empresas do Ramo de Petróleo, o escritório presta serviço para empresas de Farmácias e Clínicas Médicas. Uma em especial chamou a atenção, tirando as empresas do ramo de Petróleo. A Paranaense Perkons, empresa investigada pelo MPF por comandar a Máfia dos Radares no Sul do país, MS, MT, GO, DF....
Zucolotto Advogados - O elo de Rosângela Moro com o PSDB é tão visível que ela acompanha todos os trabalhos de Eduardo Barbosa de Minas Gerais, Vice-Líder do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) na Câmara dos Deputados, chegando á segui-lo na Rede Social. Assim como a senhora Moro, EB presidiu a Federação das Apaes de Minas Gerais, foi também Presidente da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes).
Irmão do Juiz - Sérgio Fernando Moro tem um irmão que além de ser maratonista e Diretor executivo na empresa Iadtec Soluções em Tecnologia, é um dos que pregam o ódio ao PT. É o Coração Tucano da Família.

Frente Intelectual de Esquerda: Por que Moro quer destruir a Petrobras? Moro é Hel...

Frente Intelectual de Esquerda: Por que Moro quer destruir a Petrobras? Moro é Hel...: A Frente Intelectual de Esquerda SP reproduz texto do Conversa Afiada de PHA:  O nome de Rosângela Wolff de Quadros Moro passaria des...

Globo cria força-tarefa para atacar Lula e Dilma semana que vem

Jornalista de prestígio da Globo que, por razões óbvias, não quer se identificar, entrou em contato com este blogueiro e relatou o que chama de “estratégia cruel e desonesta” que diz que será usada pela emissora para criar nova onda de desmoralização dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. E disse, ao telefone, a seguinte frase: — RIP (“rest in peace), jornalismo! A ofensiva em questão teria sido determinada em plena redação da emissora, em voz alta, pela diretora da Globo News Eugênia Moreyra. Na imagem acima, Eugênia Moreyra, diretora da Globo News Recebi da fonte a informação de que o ministro do STF Edson Facchin, novo relator da Operação Lava Jato, vai levantar o sigilo das delações da Odebrecht na semana que vem e que a diretora da Globo News supracitada irá a Brasília na segunda-feira para receber material para divulgação. Eugênia teria entrado na redação da emissora para falar com a produtora e passou a ela a determinação. Segundo o relato da fonte desta página, devido ao tom de voz da diretora os jornalistas que ficam no setor da redação da Globo News que fica ao lado do banheiro ouviram o que ela disse. Leia, abaixo, o que disse a diretora da Globo News Eugênia Moreyra à produtora que irá com ela a Brasília na semana que vem. O intuito da determinação da diretora à produtora ter sido comunicada para todos no entorno ouvirem foi no sentido de que os jornalistas que serão requeridos atuem da forma como foi determinada sem fazerem questionamentos. Confira, abaixo, transcrição textual da determinação da diretora da GNEWS: 
— (…) Fachin vai liberar todos os vídeos das delações [da Odebrecht] de uma só vez. Não dará tempo de decupar [analisar e editar] as imagens… Você vai liderar uma força-tarefa em Brasília. Sua equipe vai assistir a todos os vídeos das delações. Assim que ouvirem “Lula” ou “Dilma”, coloquem no ar, na hora, ao vivo, interrompendo qualquer programa, no Plantão. Depois a gente assiste o resto. Dilma e Lula têm que ser denunciados na frente de qualquer outro delatado Segundo a fonte, aparecerão nomes de políticos importantes de todos os partidos, incluindo PSDB. A estratégia em questão serve para que Lula, Dilma e o PT não se beneficiem do prejuízo de imagem que terão seus adversários.